quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Evento com com exibição de 04 longas encerra atividades do Inovacine em 2011

Pensando em promover um evento de cinema diferente em Feira de Santana, o Coletivo Inovacine idealizou o Corujão Inovacine, evento gratuito, a ser realizado em 2012. Esse evento consiste em uma mostra ininterrupta de diversos filmes que se iniciará na noite de um dia e se estenderá até o amanhecer do dia seguinte, com pequenos intervalos entre o término de uma película e o começo da outra. Além dos filmes propriamente ditos, para compor a programação haverá nos intervalos diversas apresentações culturais que possibilitem a expressão as mais diversas manifestações artísticas, como teatro, poesia, música e dança.

Os “Corujões”, “Maratonas” ou quaisquer outras nomenclaturas, são atividades de cinema recorrentes em grandes centros urbanos de todo o país. Acreditando que Feira, pela sua importância no cenário sócio-cultural Norte-Nordeste, tem potencial para a realização de um evento dessa natureza, o Inovacine, com essa iniciativa, pretende consolidar a prática de grandes eventos como este.

Para encerrar as atividades em 2011, e como uma prévia do que virá em 2012, será realizado o Pré-Corujão Inovacine, no dia 16 de dezembro, sexta-feira, das 18:30 até as 23:30, no Museu de Arte Contemporânea - MAC. Nessa ocasião, serão exibidos 04 filmes, em duas sessões, que ocorrerão em salas diferentes simultaneamente, além de apresentações artísticas no intervalo entre os filmes.

Veja a programação:

18:30
Abertura

19:00
1ª sessão
Sala 1) Sala Olney São Paulo - L'Arnacoeur (França / Mônaco, 2010, Comédia Romântica, 105 min), de Pascal Chaumeil;

(Sala 2) Sala Glauber Rocha - Deixa Ela Entrar (Lat Den Rätte Komma In, Suécia, 2008, Suspense, 115 min), de Tomas Alfredson.

21:00
Intervalo Cultural
Música, Dança e Teatro

21:45
2ª sessão
(Sala 1) Sala Olney São Paulo - Contracorrente (Contracorriente, Colômbia / França / Alemanha / Peru, 2009, Drama, 100 min), de Javier Fuentes-León;

(Sala 2) Sala Glauber Rocha - Marcas da Violência (A History of Violence, EUA, 2005, Drama, 96 min), de David Cronenberg.

Programem-se e convidem os amigos!

Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira - MAC
Contato: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Capacidade da sala de exibição: 70 lugares

Realização: Coletivo Inovacine
Parceria: MAC
Apoio: UEFS - NIT-UEFS - ATRH

Informações: inovacine@gmail.com

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domingo, 20 de novembro de 2011

Canal Inovacine: Carmem Silva apresenta dança afro durante a Mostra Cinema & África

No dia 11 de novembro, sexta-feira, no MAC, durante o intervalo entre a Mostra InovaCurtas, promovida pelo Coletivo Inovacine em parceria com a TV Olhos D'Água, e a Mostra Cinema & África, esta em parceria com o Projeto Sala de Cinema, ambas com apoio do Feira Coletivo Cultural, tivemos a satisfação de assistir a grande apresentação de dança afro com Carmem Silva e convidados. Confira a seguir o vídeo com essa apresentação na íntegra:

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MAC abre exposição intitulada "Violência contra a Mulher: uma Violência sem Fronteiras"



Acontecerá na próxima sexta-feira, dia 25 de novembro (Dia Internacional do Combate a Violência Contra a Mulher, a partir das 19 horas, no Museu de Arte Contemporânea - MAC, a abertura da exposição fotográfica itinerante de Gizelda Alves, intitulada “VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: uma violência sem fronteiras”. De acordo com a pesquisa da fotógrafa, a violência contra a mulher é um fenômeno internacional que atinge as mulheres em todo o mundo, independente de classe social, raça, nível de conhecimento ou idade. Atualmente existem inúmeras pesquisas e programas nacionais e internacionais de apoio ao combate a essa problemática. Um dos dados mais alarmantes evidencia que a violência doméstica é a causa principal da morte de mulheres entre 16 e 44 anos, desse modo, matando mais do que o câncer e os acidentes de trânsito.

O objetivo deste trabalho é contribuir para o debate internacional sobre a violência contra a mulher. O deslocamento da exposição por diversas cidades do mundo, permite à fotógrafa/pesquisadora divulgar e fomentar o debate sobre o tema, tornando visíveis as marcas desse tipo de violência. A exposição conta com 21 fotografias p&b e tem como pré-requisito não permitir a identificação da vítima, mesmo quando parte do rosto é fotografado.

Gizelda Alves é Mestre em Ciências Sociais, em Ciências da Comunicação e doutoranda em Teoria do Cinema pela Philipps Universität Marburg – Alemanha. Atualmente ocupa-se com o tema “Violência contra a mulher” tanto no âmbito da pesquisa científica, como da documentação fotográfica. Como fotógrafa elabora, há cerca de quinze anos, exposições coletivas e individuais, utilizando os formatos analógico e digital. Suas fotos são apresentadas sempre em p&b.

Dentro da programação do evento, além da mostra fotográfica, haverá a projeção do filme austriáco “Flor do Deserto” da diretora Sherry Horman, às 18:30, e exposição das artistas visuais feirenses: Maristela Ribeiro, Patrícia Martins, Leidi Velame, Léa Maria, Leide Kitai e Laís Oliver, numa sala especial, com obras sobre o mesmo tema.

Sobre o filme:

Flor do Deserto
Título original: (Desert Flower)
Lançamento: 2009 (Áustria, Alemanha, Reino Unido
Direção: Sherry Horman
Atores: Liya Kebede, Sally Hawkins, Craig Parkinson, Meera Syal.
Duração: 120 min
Gênero: Drama

Sinopse: Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede) nasceu em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, ela atravessou o deserto por dias até chegar em Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviaram para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal da Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), uma descontraída vendedora, Waris consegue um abrigo. Ela passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância.

Fonte: adorocinema.com

Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira - MAC
Contato: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Capacidade da sala de exibição: 50 lugares

Realização: MAC
Apoio: Coletivo Inovacine

Maiores informações: inovacine@gmail.com

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mostra InovaCurtas divulga filmes selecionados


Com o objetivo de reunir os mais diversos públicos em torno do audiovisual e abrir espaço para novos produtores, a TV Olhos D’Água e o Coletivo Inovacine realizarão nos dias 09 e 11 de novembro a Mostra InovaCurtas. Serão exibidos vídeos de curta-metragem baianos e de um título gaúcho, a mostra será realizada em parceria com Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira – MAC, onde serão exibidos os filmes selecionados. O evento conta ainda com o apoio do Feira Coletivo Cultural e compõe a programação do Feira Noise Festival. Seguem os detalhes:

PROGRAMAÇÃO

Dia 09 de novembro

18:30
Abertura Oficial

Exibição
Programa 1: Curtas Selecionados
Extrative! (Cachoeira/Bahia, 6’, 2011), de Alene Lins
O Homem que Laçou o Avião (Santa Maria/Rio Grande do Sul, 10’, 2010), de Ian Ruschel e Rafael Ferreti
O Jantar (Salvador/Bahia, 5’, 2011), de Juca Badaró
Passageira (Seabra/Bahia, 5’, 2011, ), de Sophia Mídian
Síndrome de Mim (Salvador/Bahia, 10’, 2011) de Juca Badaró

19:30
Apresentação: The Dons (DJ’s)

Obs.: Após a exibição dos curtas e a apresentação de The Dons, a partir das 20:00, acontecerá mais uma edição do Quartas de Jazz do MAC

Dia 11 de novembro

18:00
Exibição
Programa 2: Curtas Convidados
Na Terra do Sol (Bahia, 13’, 2005), de Lula Oliveira
Caçadores de Saci (Bahia, 13’, 2006), de Sofia Federico
Vermelho Rubro (Bahia, 18’, 2005), de Sofia Federico
Rota (Cachoeira/Bahia, 25’, 2011), de Leon Sampaio

Bate-Papo com o Diretor - Convidado: Leon Sampaio

19:30
Apresentação de dança afro: Carmem Silva

Exibição de filme (Mostra Cinema & África)
Rastros, Pegadas de Mulher (Traces, Empreintes De Femmes, Burkina Faso, 2003, 53’), de Katy Ndiaye


Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira - MAC
Contato: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Capacidade: 50 lugares

Realização: TV Olhos D'Água - Coletivo Inovacine
Parceria: Feira Noise Festival
Apoio: MAC - Feira Coletivo Cultural - Projeto Sala de Cinema

Informações:
tvuefs@gmail.com
inovacine@gmail.com

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domingo, 6 de novembro de 2011

Programação da Mostra InovaCurtas - Dias 09 e 11 de novembro

PROGRAMAÇÃO

Dia 09 de novembro

18:30
Apresentação de dança: Trupe Mandhala Fusion
19:00
Abertura
Exibição – Programa 1: Curtas Selecionados
Bate-Papo com os Realizadores
20:30
The Dons (DJ’s)

Dia 11 de novembro

18:00
Apresentação dos Realizadores
18:30
Exibição – Programa 2: Curtas Convidados
Bate-Papo com os Realizadores
19:30
Apresentação de dança afro: Carmem Silva
Exibição de filme: Rastros, Pegadas de Mulher (Mostra Cinema & África)

Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira – MAC (Rua Geminiano Costa, 255 - Centro (Vizinho à Biblioteca Municipal - Próximo ao Feira Tênis Clube)
Telefone: (75) 3223-7033
Quando: 09 de novembro, às 18:30, e dia 11 de novembro, às 18:00
Quanto: Gratuito!
Realização: TV Olhos D'Água e Coletivo Inovacine
Apoio: Feira Coletivo Cultural
E-mail: inovacine@gmail.com

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Projeto Sala de Cinema e Coletivo Inovacine promovem a Mostra Cinema&África



A Mostra Cinema e África será realizada, às sextas-feiras, nos dias 04, 11 e 18 de novembro, com sessões às 18:30 e às 19:30, e na no Museu de Arte Contemporânea – MAC, em Feira de Santana. A mostra é uma promoção do Projeto Sala de Cinema e Coletivo Inovacine, e pretende apresentar à comunidade feirense alguns títulos significativos da produção cinematográfica africana, a fim de rememorar temas referentes à história e construção da África, possibilitando uma discussão, principalmente sobre a questão das lutas e das expectativas de povos do continente africano. Os filmes escolhidos suscitam reflexão crítica a respeito da colonização, dos conflitos étnicos que perpassam gerações, e também sobre a transmissão de ensinamentos, da educação e da memória do povo africano, elementos que se alinhavam, no intento de levantar debates acerca do caráter individual e coletivo dos sujeitos retratados, permitindo verificar como se processa as dinâmicas das sociedades africanas na contemporaneidade. As sessões terão debates com estudiosos dos temas abordados nos filmes, nos dias 04 e 18, e apresentação de Dança Afro, no dia 11, além de fazer parte das comemorações pelo Dia da Consciência Negra (20) e integrar a programação do Feira Noise Festival. Segue a programação detalhada:

04 (MAC) – 18:30 - Memória Entre Duas Margens (Mémoire Entre Deux Rives, Burkina Faso, 2002, 90’), de Fréderic Savoye e Wolimité Sié Palenfo; Convidada: Profa. Dra Lucilene Reginaldo.

11 (MAC) – 19:30 - Filme: Rastros, Pegadas de Mulher (Traces, Empreintes De Femmes, Burkina Faso, 2003, 53’), de Katy Ndiaye; Apresentação cultural: Dança Afro, com Carmem Silva

18 (MAC) – 18:30 - A Luz (Yeelen, Mali / Burkina Faso, 1987, 105’), de Souleymane Cisse; Convidada: Profa. Dra. Elizete da Silva.

Ficha Técnica

Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira – MAC (Rua Geminiano Costa, 255 - Centro (Vizinho à Biblioteca Municipal - Próximo ao Feira Tênis Clube)
Telefone: (75) 3223-7033
Quando: 04 e 18 de novembro de 2011, às 18:30, e dia 11 de novembro às 19:30
Quanto: Gratuito!
Realização: Projeto Sala de Cinema e Coletivo Inovacine
Apoio: Feira Coletivo Cultural
E-mail: inovacine@gmail.com
Facebook: Coletivo Inovacine Feira

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Trailer da Semana - Coisas Belas e Sujas

Filme: Coisas Belas e Sujas (Inglaterra, 2002)
Direção: Stephen Frears
Duração: 107 min
Gênero: Suspense
Classificação Etária: 16 anos

Sinopse: Em Londres um nigeriano, Okwe (Chiwetel Ejiofor), que trabalha como motorista de táxi de dia e à noite é o recepcionista do Baltic, um pequeno hotel. Numa noite, ao vistoriar o quarto 510, repara que o vaso sanitário estava entupido e toma um choque ao saber o motivo do entupimento: um coração humano. Ele pensa em delatar o caso para a polícia mas recua, pois Okwe está ilegal na Inglaterra. Ele só confia realmente em uma pessoa, Senay (Audrey Tatou), uma turca que trabalha no Baltic como camareira. Senay não poderia trabalhar em lugar nenhum, pois ela entrou com um pedido para legalizar sua permanência e enquanto a imigração não toma uma decisão não pode ter emprego. Com isso ambos estão em uma situação muito vulnerável. Além disto Okwe dorme no apartamento de Senay e, obviamente, isto não pode ser descoberto. Okwe descobre que um outro funcionário do hotel está envolvido em tráfico de órgãos e que os doadores cedem um rim e em troca recebem um passaporte falso, para irem para outro país já usando outra identidade. Entretanto as "cirurgias" são feitas de forma muito precárias, que redundam ou em morte ou com os doadores tendo um grave infecção, pois são retalhados pelo "cirurgião".

Fonte: adorocinema.com.br



Quando: 28 de outubro, sexta-feira, 19:00
Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira - MAC
Quanto: Gratuito!

Capacidade: 50 lugares

Informações: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Realização: Coletivo Inovacine
Apoio: MAC - UEFS - NIT-UEFS - ATRH-UEFS

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Trailer da Semana - Inovacine no Museu Filme: O Outro Lado da Rua

Filme: O Outro Lado da Rua (Brasil, 2004)
Direção: Marcos Bernstein
Duração: 97 min
Gênero: Drama
Classificação Etária: 12 anos

Sinopse: Regina (Fernanda Montenegro) é uma mulher de 65 anos de sinceridade excessiva e ironia incontida, que vive em Copacabana com sua cachorrinha vira-lata. Para esquecer a solidão e se distrair ela participa de um serviço da polícia, no qual aposentados denunciam pequenos delitos. Em uma noite de abandono, “fiscalizando” com seu binóculo o que acontece nos prédios do outro lado da rua, Regina presencia o que lhe parece ser um homem matando sua mulher com uma injeção letal. Ela chama a polícia, mas o óbito é dado como morte natural. Desmoralizada, Regina resolve provar que estava certa e acaba se envolvendo com o suposto assassino.


Quando: 07 de outubro, sexta-feira, 19:00
Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira - MAC
Quanto: Gratuito!

Capacidade: 50 lugares

Informações: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Realização: Coletivo Inovacine
Apoio: MAC - UEFS - NIT-UEFS - ATRH-UEFS

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Curta Inovacine [Especial Fernanda Montenegro] - 'Trancado por Dentro', de Arthur Fontes

Informações Técnicas
Duração: 13'
País de Origem: Brasil (1989)
Gênero: Drama | Suspense
Direção: Arthur Fontes

Com Fernanda Montenegro, Luciana Vendramini, Marcos Palmeira, Paulo Gracindo

Sinopse
"Trancado por Dentro" é um curta-metragem de suspense dos anos 80, e conta a história de Cacau (Luciana Vendramini), uma garota que é contratada por Ivete (Fernanda Montenegro) para cuidar de seu marido, Boris (Paulo Gracindo), um senhor tetraplégico que é, aparentemente, completamente catatônico, vivendo entre a realidade e a imaginação. Revelando suas angústias trancado em seu próprio universo.

Pelo que parece, a história original foi escrita por Bruce Jones, que foi publicada em sua revista "Twisted Tales", número 07, em meados dos anos 80. Apesar de ter sido uma produção de baixo orçamento, Arthur Fontes conseguiu ponderar a pseudo realidade com momentos de suspense genuínos e um final surpreendente.



Fonte: Porta Curtas Petrobras

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Com nova peça e filme, Fernanda Montenegro avalia Dilma e Ana de Hollanda

Atriz entra em cartaz em 'Viver Sem Tempos Mortos' como Simone de Beauvoir
05 de outubro de 2011 | 19h 32
por Ubiratan Brasil - O Estado de S. Paulo

Veja também: Fernanda Montenegro dá força ao pensamento de Simone de Beauvoir

Márcio Fernandes/AE

Em algumas semanas, Fernanda Montenegro começa a rodar um novo filme, A Primeira Missa, projeto que a cineasta Ana Carolina acalenta há vários anos e agora, finalmente, conseguiu financiamento ao menos para filmar. “Vou interpretar uma ministra da Cultura”, diz a atriz ao Estado, com um sorriso maroto. “Mas ainda não comecei a preparação do personagem, portanto, não sei que perfil vai ter.”

Com isso, ela entra com gentileza no tema evidente: a atuação de Ana de Hollanda à frente da pasta. “Ela tem a confiança da presidente Dilma Rousseff, mas o ministério parece estar inativo há muito tempo. Por que não faz algo? Porque falta consenso. Com isso, todo o complexo cultural do País está parado”, afirma.

O impasse curiosamente deverá ser repetido no filme de Ana Carolina, em que a ministra vivida por Fernanda terá de decidir sobre financiar a produção de um longa em que será representada a primeira missa realizada em território brasileiro, em 26 de abril de 1500. “Ana Carolina é uma cineasta talentosa e, na trama, a dúvida dos portugueses sobre se estão certos em apostar em uma terra nova, e não nas Índias, surge no mesmo momento em que a equipe se questiona se terá dinheiro para terminar aquele filme.”

Questões sobre poder, exercido por homens e mulheres, de uma certa forma se relacionam com o motivo do encontro da reportagem com a grande dama das artes nacionais: ela reestreia, no sábado, no Teatro Raul Cortez, o monólogo Viver Sem Tempos Mortos, que teve curta, mas intensa, temporada em São Paulo, em 2009. Durante aproximadamente uma hora, Fernanda apresenta uma compilação do pensamento de Simone de Beauvoir (1908-1986), a filósofa francesa que se transformou em ícone do feminismo e foi parceira de outro célebre pensador, Jean-Paul Sartre.

Para que a força das ideias atinja diretamente o público, o diretor Felipe Hirsch optou por uma encenação limpa, com cenário e figurino austeros, iluminação comedida, trilha sonora apenas para pontuar - tudo em função da palavra, para que o pensamento se sobressaia. “Simone dizia não querer que a mulher tomasse o poder dos homens, mas que se destruísse a ideia de dominação”, comenta a atriz, que recusou ser ministra de dois presidentes, José Sarney e Itamar Franco.

Fonte: Estadão.com.br

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Trailer da Semana - Inovacine no Museu Filme: Meu Tio

Filme: Meu Tio (Mon Oncle, França, 1958)
Direção: Jacques Tati
Duração: 116 min
Gênero: Comédia
Classificação Etária: Livre

Sinopse: Em meio aos avanços da época, solteirão descontraído e vagabundo conquista a amizade do sobrinho mostrando as coisas simples da vida. Mas enfrenta os cuidados da irmã e do cunhado que querem vê-lo casado e trabalhando. Crítica à modernização e celebração das coisas simples que ainda podem existir nas grandes cidades. Meu Tio venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e o prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Cannes.



Quando: 07 de outubro, sexta-feira, 19:00
Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira - MAC Quanto: Gratuito!

Capacidade: 50 lugares

Informações: (75) 3223-7033 | 8109-0409 | 9189-9942

Realização: Coletivo Inovacine
Apoio: MAC - UEFS - NIT-UEFS - ATRH-UEFS

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Feir'Acontece - Coletivo Inovacine participará do lançamento da Antologia Rabiscos

Coletânea apresentará trabalhos de sete jovens artistas baianos e iniciará turnê de lançamento no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana



No dia 21 de outubro (sexta-feira), a partir das 19 horas, o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC) receberá o lançamento da Antologia Rabiscos de Desenho e Arte Contemporânea.

O livro, que será distribuído gratuitamente, apresenta seleção de trabalhos de sete jovens artistas baianos que transitam entre diversas linguagens gráficas, tendo como expressão principal o desenho. Foram escolhidos quatro artistas provenientes do interior da Bahia – Marcio Junqueira, Don Guto, Carol Belmondo e Zé de Rocha – e três desenhistas soteropolitanos – Daiane Oliveira, Bruno Marcello e Davi Caramelo. As artes presentes na coletânea estão divididas em duas seções: uma que apresenta trabalhos coloridos e outra que reúne obras em preto-e-branco e tons de cinza, resultando em mais de quarenta desenhos reunidos nas cem páginas da edição.

Colaborou com a capa da Antologia Rabiscos o veterano artista argentino Jorge Abel Galeano, que também ilustrou as páginas que abrem e fecham a seção de trabalhos coloridos. O crítico de arte e pesquisador Leandro Furtado assina o texto de posfácio.

Numa parceria com o Coletivo Inovacine, o lançamento contará com exibição do longa “O Mágico” (L'Illusioniste, França/Inglaterra, 2011), de Sylvain Chomet. Além disso, haverá discotecagem com o DJ Don Maths e oficina de desenho da artista Carol Belmondo. As inscrições para a oficina serão feitas através do blog http://www.antologiarabiscos.wordpress.com

Após o lançamento em Feira de Santana, a Antologia Rabiscos segue para lançamento e realização de oficinas em mais dois espaços: no dia 27/10, no Solar do Biju, em Santo Amaro, com oficina de Zé de Rocha; e no dia 28/10, no Pouso da Palavra, em Cachoeira, desta vez com oficina de Bruno Marcello. Mais novidades sobre os lançamentos podem ser vistas no blog do projeto.

A Antologia Rabiscos é um projeto editorial ligado à Coleção Rabiscos, editada pelo Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira. Nascida em 2010, a Coleção Rabiscos publica pocket books de desenho. Esta antologia aposta num formato maior e com melhor acabamento, que procura ampliar o alcance e divulgação das artes visuais baianas.

O projeto da Antologia Rabiscos é apoiado e financiado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), possui apoio do MAC e da Balão de 2 – Narrativas e Arte Sequencial.

O quê: Lançamento da Antologia Rabiscos de Desenho e Arte Contemporânea + Oficina de Desenho + Exibição do longa “O Mágico” (Coletivo Inovacine) + Discotecagem com DJ Don Maths

Quando: 21/10/2011 (sexta-feira) A partir das 19:00, exceto a Oficina de Desenho que acontecerá das 14:00 -17:00.

Onde: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira - MAC - Rua Geminiano Costa, n°255, Centro, ao lado da Biblioteca Municipal Arnold F. Silva

Quanto: Gratuito

Inscrição na oficina e contato sobre o evento:

Telefones: (75) 8231-8552

blog: http://www.antologiarabiscos.wordpress.com

facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100003014071258

Texto extraído do blog Antologia Rabiscos (Adaptado)

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

BRAVO, Inovacine! - Thomas Vinterberg e Lars Von Trier: Os Ateus Novos

Em 1995, os dinamarqueses Thomas Vinterberg e Lars Von Trier lançaram o manifesto “Dogma”. Seus dois filmes mais recentes, “Submarino” e “Melancolia”, permitem aferir o quanto eles se afastaram do movimento.
por José Geraldo Couto


Uma década e meia depois do Dogma 95, o cinema dinamarquês volta a espalhar a sua peçonha. O exemplar mais recente da safra é Submarino, de Thomas Vinterberg, um dos autores do célebre manifesto, ao lado do ciclotímico Lars Von Trier. Recém-lançado no Brasil, pouco depois de Melancolia, último rebento de Von Trier, o vigoroso Submarino de Vinterberg lança a questão: o que restou dos princípios do Dogma no cinema de seus dois idealizadores? Estavam certos os críticos que viram no manifesto apenas uma jogada de marketing? Ou seus preceitos de fato ajudaram a renovar a produção contemporânea?

Relembrando o que, há 16 anos, foi considerado uma revolução. O Dogma 95 listava preceitos rígidos: as filmagens tinham que ser feitas em locação (cenas em estúdio estavam proibidas), com câmera na mão; a única música permitida era a produzida em cena, dentro da história narrada; não podia haver nenhuma iluminação especial (no máximo, uma lâmpada em cima da câmera); efeitos artificiais, nem pensar. A rigor, poucos filmes seguiram à risca esse caderninho de regras espartanas. Mesmo os mais radicais do movimento – Festa de Família, de Vinterberg, e Os Idiotas, de Von Trier, ambos de 1998 – transgrediram algumas delas aqui e ali.

Entre os lançamentos recentes, Submarino é o mais fiel ou, no mínimo, o que menos se distancia da cartilha anunciada em 1995. No filme, o tema do abandono infantil – aliás, recorrente no atual cinema do país – é explorado de maneira quase clínica. A narrativa se divide em três partes. Na primeira, dois meninos negligenciados pela mãe junkie e alcoólatra são obrigados a cuidar do irmãozinho bebê. As outras duas partes mostram o que acontece com os dois na vida adulta. Ainda que a cena final possa sugerir uma nesga de esperança, Vinterberg não alivia: sua visão é sombria e angustiada. O retrato que ele faz do mundo é o de um lugar inóspito, ameaçador, povoado por gente solitária e doente de corpo e alma.

Mal-estar nórdico

Já Melancolia é, de todos os recentes filmes dinamarqueses – incluindo o oscarizado Em um Mundo Melhor, de Susanne Bier, e Tudo Ficará Bem, de Christoffer Boe –, o que mais se afasta dos mandamentos do manifesto. Vamos combinar: o que seria do longa de Von Trier sem a música de Wagner (da ópera Tristão e Isolda)? E sem a câmera lentíssima do prólogo, sem as fusões, sobreimpressões e efeitos que criam a atmosfera onírica que domina a obra? É esse arsenal de recursos “proibidos” que permite a Von Trier conferir ao drama de seus personagens uma dimensão cósmica e até metafísica. Em Melancolia, a desesperança assume tintas literalmente apocalípticas.

Talvez a radicalidade ascética do Dogma 95, bem como a estridência da sua divulgação, tenha sido necessária para sacudir um cinema internacional que tendia para a estagnação e a esclerose criativa, disfarçada pela perfeição técnica. Mas foi como rompante juvenil, uma destemperada revolta adolescente – embora Von Trier já tivesse quase 40 anos e meia dúzia de longas no currículo. Hoje, assentada a poeira da polêmica, os cineastas dinamarqueses parecem dispostos a lançar mão das mais diferentes formas narrativas que o cinema comporta, do melodrama (Em um Mundo Melhor) à fantasia apocalíptica (Melancolia), passando pelo falso thriller (Tudo Ficará Bem) e pela tragédia familiar (Submarino), para expressar sua angústia diante dos destinos humanos.

Pois o que esses filmes tão diferentes parecem transmitir, em conjunto, é o profundo mal-estar da civilização nórdica, a mesma que produziu a filosofia do dinamarquês Soren Kierkegaard, o teatro do norueguês Henrik Ibsen, o cinema do sueco Ingmar Bergman – e os atentados sangrentos do dinamarquês Anders Behring Breivik, que não tinha entrado na história.

José Geraldo Couto é crítico de cinema, tradutor e assina o http://blogdozegeraldo.wordpress.com/

Disponível no sítio: http://bravonline.abril.com.br


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Curta Inovacine - 'Café com Leite', de Daniel Ribeiro [Completo]

'Café com Leite' (You, Me and Him, Brasil, 2007, 18')

Parte 01 - Duração: 9'55"
Parte 02 - Duração: 8'12"

Danilo estava prestes a sair de casa para ir morar com seu namorado, Marcos, quando seus pais morrem num acidente. Seus planos para o futuro mudam quando ele se torna responsável pelo irmão caçula, Lucas. Novos laços são criados entre estes três jovens garotos. Enquanto os irmãos Danilo e Lucas precisam descobrir tudo que não sabiam um sobre o outro, Marcos tenta encontrar seu lugar naquela nova relação familiar. Entre vídeo-games e copos de leite, dor e decepção, eles precisam aprender a viver juntos.

Roteiro e Direção: Daniel Ribeiro

Produção Executiva : Diana Almeida

Fotografia: Pierre de Kerchove

Direção de Arte: Mônica Palazzo

Montagem: Rafael Gomes

Edição de Som: Daniel Turini e Simone Alves

Trilha Sonora: Thiago Chasseraux

Produção de Elenco: Alice Wolfenson

Elenco: Daniel Tavares, Diego Torraca, Eduardo Melo

Disponível no sítio: http://www.youtube.com/user/danielribeiroII




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sábado, 1 de outubro de 2011

TV Olhos D’Água e Coletivo Inovacine promovem a Mostra InovaCurtas


Com o objetivo de reunir os mais diversos públicos em torno do audiovisual e abrir espaço para novos produtores, a TV Olhos D’Água e o Coletivo Inovacine realizarão entre os dias 09 e 11 de novembro a Mostra InovaCurtas. Com participação aberta a pessoas físicas de qualquer lugar do país, a mostra será realizada em parceria com o Centro de Cultura Amélio Amorim – CCAAm, Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira – MAC, locais onde serão exibidos os vídeos selecionados, e com o apoio do Feira Coletivo Cultural.

Os interessados poderão inscrever um ou dois vídeos, de até 15 minutos, com tema livre. As inscrições estarão abertas de 03 a 21 de outubro de 2011 e poderão ser realizadas presencialmente, de segunda a sexta, das 09:00 às 12:00 e das 14:30 às 18:00, na sede TV Olhos D’Água (Centro Administrativo Universitário II – Campus da UEFS), ou através dos Correios, encaminhadas para o endereço: TV Olhos D’Água – Av. Transnordestina, s/n, Novo Horizonte, Feira de Santana – Bahia, CEP 44036-900.

Maiores informações e o regulamento completo estão disponíveis no site: http://tvolhosdagua.uefs.br/colunas.html

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Minicurso "O Expressionismo Alemão"


O Coletivo Inovacine, com o apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT-UEFS, e da Assessoria Técnica de Recursos Humanos da UEFS, realizará no dia 19 de outubro, quarta-feira, às 14:00, um minicurso intitulado O Expressionismo Alemão, com carga-horária de 04 horas, a ocorrer na Sala de Treinamento de RH - CAU 3, no Campus da UEFS . A aula será conduzida pela Profa. Gizelda Alves, Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia, mestra em Sociologia e Ciência da Comunicação pela Philipps Universität Marburg – Alemanha, e doutoranda em Teoria, Análise e História de Cinema nessa mesma Universidade.

O Expressionismo se configurou como um acontecimento cultural na Alemanha, presente nas artes gráficas, na pintura, na escultura, na literatura, no teatro, na música, na dança e no cinema, e adotou formas radicais, as quais a expressão do sentimento apresenta mais relevância que a razão. O cinema na Alemanha, nas décadas de 20 e 30, foi marcado por nomes como Robert Wiene, Friedrich Murnau, Fritz Lang, Arthur Robinson, Karl Grune, Paul Leri, que não só produziram obras de grande peso para o cinema alemão, como foram responsáveis por um estilo cinematográfico até então nunca visto. Esses realizadores traziam em seus filmes uma nova concepção estética, aliando a cinematografia aos movimentos artísticos mais revolucionários da época, e naquele momento nascia a escola expressionista no cinema.

A partir dessas concepções, a Profa. Gizelda Alves pretende rever e analisar diversas cenas e sequências de algumas obras-primas que marcaram essa fase da história do cinema. Com isso, será abordado um conjunto de fatores que tem seu referencial na história da Alemanha e que influenciou o expressionismo, e serão salientados nomes de realizadores que consolidaram o cinema expressionista. Nessa perspectiva, a professora afirmou que: “A escolha desse tema dar-se à importância dos recursos estéticos da cinematografia expressionista, que a cada década, ao longo da história do cinema, vem consolidando a imortalidade dessa escola.”

O minicurso será realizado em duas partes, na primeira haverá a apresentação de um filme de longa-metragem, referência do expressionismo alemão. Logo a seguir, no segundo momento, através de uma aula expositiva, serão apresentadas sequências de alguns outros filmes do cinema expressionista. Os interessados em participar do minicurso deverão realizar inscrição através do e-mail inovacine@gmail.com, encaminhado no corpo do texto os seguintes dados: Nome completo, telefone para contato, formação, curso ou cargo, e instituição ou entidade a qual representa, preenchendo o campo Assunto com a palavra Inscrição. Maiores informações através dos telefones: (75) 8109-0409 ou 9189-9942. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificados aos participantes.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Hitchcock: mestre do suspense mandou bem nos anos 30

Por Marcos Pierry
Do site Bahia na Rede




Infelizmente sem previsão de aportar na Bahia, uma mostra completa dos filmes de Alfred Hitchcock (1899-1980), realizada em junho e julho no eixo Rio-São Paulo, criou a possibilidade de um interessante laboratório em torno do universo do mestre do suspense. É sempre um regalo para o cinéfilo ver em tela grande, projetados em 35mm, os grandes filmes do diretor, algo a que não se tinha acesso faz tempo.

Saborear todos os 54 longas de Hitchcock, sem contar os curtas, filmes inacabados e séries de TV, mais que um banquete de entretenimento, é ter a chance da imersão na obra de um artista prolífico, original e de inquietude singular; mas que às custas de uma idolatria, justificada até, acabou por tornar-se refém de uma visão por demais esquemática, que na verdade representa apenas dois momentos, reconhecidamente brilhantes, de uma trajetória a confundir-se com a do próprio cinema.

Então, no geral, temos por um lado o Hitchcock europeu dos anos 20, aprendiz de Murnau, promessa-de-gênio que já produz excelências como O Inquilino ou Chantagem e Confissão; e por outro o consagrado gigante do cinema norte-americano dos anos 50 e 60, realizador dos impecáveis Um Corpo que Cai, Janela Indiscreta e Psicose, plataforma da política dos autores de Truffaut, Chabrol e companhia – e, claro, bom de bilheteria.

Fica faltando um olhar mais atento à filmografia que ele assina ao longo da década de 30. A pequena parcela que pude acompanhar da caudalosa retrospectiva leva a arriscar que nesse período já tínhamos um profissional de cinema completo, não somente hábil no manejo das técnicas empregadas à cine-narrativa, mas também pronto a incorporar a banda sonora a uma linguagem até há pouco silenciosa, detentor de um universo temático próprio e de soluções dramáticas que potencializam a representação cinematográfica.

São 15 os filmes realizados por Hitchcock no período assinalado, todos produzidos na Inglaterra natal, à exceção de Mary (31), a versão alemã de Assassinato, que foi produzido pela British International Pictures no ano anterior. As histórias não fogem ao tradicional menu do diretor, girando em torno de crimes, investigações e perseguições. O que chama a atenção é o Hitchcock amadurecido ao sobrepor plots em camadas no enredo, não descuidando das situações que servem de pano de fundo e com o já mencionado, e admirável, controle dos aspectos técnicos, desde a interpretação à montagem.



Tomemos Jovem e Inocente, de 1937. O filme trata do amor entre Erica e Robert, mas a trama de superfície envolve a morte de uma atriz e a procura de um casaco que é peça-chave para se desvendar o crime. Sim, ela foi assassinada – morte de causas naturais nos filmes de Hitchcock, ainda mais de uma diva, não dá. Robert surge como principal suspeito. O jovem aspirante a escritor encontra o corpo da vítima, de quem era amigo, na praia e vai parar na cadeia após o equivocado testemunho de pessoas que estavam no local do assassinato. Ele consegue fugir do tribunal durante um tumulto e, aos poucos, vai ganhando a confiança de Erica, a moça jovem por quem irá se apaixonar enquanto tenta provar sua inocência. Ela é filha do Sr. Burgoyne, o chefe de polícia, e isso cria uma interessante margem de ambigüidade para a personagem, interpretada por Nova Pilbeam, e para o conjunto do enredo. Sua convicção de que Robert é bom moço, despista Hitchcock, tanto pode decorrer da perícia adquirida ante a convivência com o ofício paterno ou do fato de estar caidinha pelo rapaz.

Por outro lado, é ela quem desde o início confia em Robert e se solidariza com ele. Erica o encontra, pela primeira vez, desmaiado na delegacia, portanto vulnerável. Ela vê o escritor como alguém frágil e incapaz para o delito. Podemos nos perguntar se o jovem e inocente do título aplica-se a ele ou a ela. Ou ao casal? Desde o primeiro momento há afinidade entre eles e promessa de ligação.

A resolução do crime torna-se passaporte para a união e rapidamente a narrativa ruma aos trilhos da comédia romântica, com toda a sorte de imprevistos e atropelos que só fazem aumentar a vontade de happy end do espectador. Aqui e ali escorre um clima meio Lubitsch, meio Capra. Mas os amores hitchcockianos, ficaria comprovado dali em diante, já trazia assinatura própria, com imbróglios de várias estirpes. Há, por exemplo, os amores vagabundos (Trama Macabra e Frenesi) e os amores fatais (Um Corpo que Cai e Janela Indiscreta). E aqueles em que mulheres (Marnie) ou homens (O Homem Errado) são, de algum modo, criaturas de alto risco para si e para o parceiro.

O personagem de Derrick de Marney em Jovem e Inocente é um pouco o homem errado que Henry Fonda interpreta no filme homônimo dos anos 50, afinal lá se repete uma situação qualquer de infeliz descaminho na vida do protagonista seguido de injusta acusação. Mas a amargura de Fonda passa longe do alto astral de Marney. Robert Cummings, em Sabotador (42), ou, ainda melhor, Robert Donat, em Os 39 Degraus (35), estão mais próximos. Ah, e a exemplo de Marney, os dois são criaturas de alto risco.

A sequência em que Erica descobre Robert a dormir, escondido, sob um monte de fenos numa casa abandonada é extremamente sensual e delicada. Ela traz um lanche para ele e a cena respira em clima de intimidade. A mínima aproximação entre os corpos é trabalhada como pequenos ritos de um pacto maior – o matrimônio ou simplesmente o envolvimento físico, digamos, mais direto? Talvez na fórmula, certeira, de Hitchcock caiba um pouco de cada um. E ainda um pequeno cachorro no papel de mascote sentimental.

Ainda no foco das relações amorosas, um tema que seria recorrente em outros filmes do cineasta. Ao lado da promessa de felicidade dos pombinhos pontua, não sem doses de humor, a abordagem do casamento como um problema, algo de que temos de nos ver livres, como ocorre no tribunal ou na movimentada passagem pela casa da tia de Erica. Mas movimentada mesmo é a fabulosa cena final, com o último nó do roteiro nos entregando o verdadeiro culpado em meio a uma fervilhante apresentação de músicos de jazz no hall de um hotel de luxo.

A câmera investe em tomadas de zoom até fechar em close opressor no rosto do réu. O ritmo das imagens acompanha o da tresloucada jam session. Quando a música desanda e vemos que o vilão será desmascarado, sentimos uma ponta de piedade porque sabemos que ele foi traído por uma piscadela compulsiva que o distingue, um tique nervoso nos olhos, ato involuntário, portanto uma fraqueza. Mas, lembre-se, é apenas Alfred Hitchcock a sangrar, com maestria, a moral cristã de sua audiência, dando-lhe em troca um desenlace de trama exemplar, onde até a letra da música de cena lança ventanas com mordaz ironia ao epitáfio do enredo. Poucos chegam a tanto, tão cedo.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cinema no Museu


O Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana (MAC) abre definitivamente suas portas para o cinema. Em parceria com o Coletivo Inovacine, o museu receberá o público para assistir filmes ao cair das tardes de sexta-feira com o objetivo de fazer da atividade uma referência de encontro cineclubista aberto a toda a comunidade.

“A parceria representa um avanço do ideal cineclubista que o Coletivo Inovacine se propôs a alcançar desde sua concepção. As atividades semanais propiciarão a formação de um público cativo, e essa também é uma forma de socializar e democratizar o acesso ao cinema, a filmes fora do circuito comercial, títulos pouco vistos ou não-vistos pela grande maioria do público, filmes com temas diversos e que proporcionarão, seguramente, no espaço do Museu, um ambiente de reflexão e discussão fílmica. Além disso, essa prática poderá criar um fluxo de visitação ao Museu, que constantemente oferece exposições de alto nível para toda a comunidade feirense”, diz Fabrício Reis, membro do Inovacine.

Neste primeiro mês, a atividade exibe filmes cujo fluxo narrativo trata das questões sobre a diversidade sexual. A temporada foi aberta em 13/08 com ‘Minha Vida em Cor-de-Rosa’, de Alain Berliner. Na sequência teremos ‘Go Fish’, de Rose Troche e ‘XXY’, de Lucía Puenzo. Na exibição deste último, para finalizar o mês da mostra sobre a diversidade sexual, a professora Ivone Maia (UEFS) irá conduzir um bate-papo a respeito do tema. As sessões começam, pontualmente, às 18h30.

Serviço:
O que: Inovacine no Museu
Onde: Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana
Quando: Toda sexta-feira, às 18h30
Quanto: Gratuito

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Coletivo Inovacine homenageia o diretor Roman Polanski


  
Considerado um dos grandes diretores do cinema, Roman Polanski recebe uma justa homenagem pelo conjunto da obra no mês em que completa 78 anos de idade. O diretor, que nasceu em Paris em 18 de agosto de 1933, possui cerca de 30 filmes em seu currículo e coleciona indicações e premiações ao longo de sua carreira. 

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Semana de Cinema e Audiovisual do MAC – 09 a 12 de Agosto

Acontece nos dias 09 a 12 de agosto a Semana de Cinema e Audiovisual no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, o MAC, em prol das comemorações dos 15 anos do Museu. Contando com o apoio do Coletivo Inovacine, do Núcleo de Inovação Tecnológica (UEFS) e Assessoria de RH (UEFS), o evento, gratuito, contará com a participação de profissionais e artistas envolvidos com a área de cinema e audiovisual. Durante os quatro dias, a partir das 19:00, o público poderá presenciar documentários, vídeo-performances, vídeo-artes e, em seguida, um bate-papo com os próprios realizadores. A Semana será marcada também, em seu encerramento, com a abertura da Mostra Diversidade, promovida pelo Coletivo Inovacine. Confira a programação:

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nesta quarta-feira tem Sessão Inovacine com o filme Blade Runner

Blade Runner - O Caçador de Andróides
(Blade Runner, EUA, 1982)
Direção: Ridley Scott
Duração: 118 minutos
Gênero: Ficção Científica


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Acontece neste sábado, no MAC, o Tarde de Jazz, evento que conta com o apoio do Coletivo Inovacine


Dia: 30 de Julho de 2011 (Sábado)
Hora: 15:00
Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira (MAC/FSA)
Endereço: Rua Germiniano Costa, 255.
Entrada: Gratuita.


Jazz é um estilo musical freqüentemente associado ao improviso, à sofisticação e à versatilidade. A Tarde de Jazz, que acontecerá no dia 30 de julho no Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira (MAC-FSA), pretende trazer para o universo cultural feirense estes conceitos.

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cineastas baianos concorrerão nas mostras competitivas do 44º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro

3 cineastas baianos estão concorrendo nas mostras competitivas do 44º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro, que acontecerá nos dias 26 de setembro a 03 de outubro de 2011. 

Na categoria "Longa-metragem", o cineasta Edgard Navarro concorre com o título O Homem que não dormia.

Na categoria "Curta-metragem", temos Pedro Abib, com Premonição, e Henrique Dantas com Ser tão cinzento.

Confira a lista completa:

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Confira as premiações e nomeações do filme "A cor do Paraíso", que será exibido amanhã às 15h pelo Inovacine

Confira as premiações e nomeações do filme A cor do Paraíso, que será exibido amanhã às 15h pelo Inovacine na Sala de Treinamento do RH, no CAU III (prédio dos bancos) no campus da UEFS.

NOMEAÇÕES
* Prêmio Chlotrudis de Massachusetts (Melhor Filme; Melhor Diretor; Melhor Roteiro Original)
* Festival Internacional de Cinema de Gijón, Espanha (Grand Prix Asturias)
* Prêmio de Cinema do Círculo de Críticos de Londres (Filme do Ano em Língua Estrangeira)

PREMIAÇÕES
* Festival Internacional de Cinema CINEMANILA de Manila, Filipinas (Melhor Ator; Prêmio Lino Brocka)
* Festival de Cinema de Giffoni, Itália (Menção Especial)
* Festival Internacional de Cinema de Gijón, Espanha (Prêmio Especial do Júri)
* Festival Mundial de Cinema de Montréal, Canadá (Grande Prêmio das Américas)
* Prêmio da Sociedade de Críticos de Cinema de San Diego, EUA (Melhor Filme em Língua Estrangeira)
* Prêmio da Associação de Críticos de Cinema do Uruguai (Melhor Filme)
* Festival Internacional de Cinema de Valenciennes, França (Prêmio de Audiência; Grande Prêmio)

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Leia o texto de Marcelo Janot sobre o filme "A cor do Paraíso", a ser exibido nesta quarta-feira pelo Inovacine


O PARAÍSO NÃO É AQUI, MAS PODERIA SER

Por MARCELO JANOT
12/07/2002


Quase toda a cinematografia recente do Irã está atrelada a histórias sobre crianças. No início, era uma forma de, através do uso de metáforas, driblar a forte censura instaurada pela Revolução Islâmica de 1979, que abrandou após a morte do Aiatolá Khomeini, dez anos depois. Hoje em dia, isso se deve principalmente ao fator econômico: a maior parte dos filmes de lá é financiada pelo Ministério da Criança e do Adolescente.

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sábado, 16 de julho de 2011

Apichatpong Weerasethakul completa 41 anos hoje

O talentoso cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul completa hoje 41 anos de vida. Considerado um dos principais nomes do cinema asiático contemporâneo, o diretor de longas como Tropical Malady e Blissfully Yours preza pelo experimentalismo e pela valorização do cinema independente. Até pouco tempo atrás não era muito conhecido no Brasil; porém, ao levar a Palma de Ouro em Cannes, no ano passado, com o título Tio Boonmee, que recorda suas vidas passadas, sua obra deverá aos poucos tornando-se mais conhecida. Leia a seguir a reportagem de Diego Assis que saiu no G1.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Filhos do Paraíso", que será exibido hoje às 15h, concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

O filme Filhos do Paraíso, do diretor Majid Majidi, que será exibido hoje logo mais às 15h na Sala de Treinamento do RH, CAU III, no Campus da UEFS, concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano de 1997. Confira a lista dos outros festivais nos quais esse clássico iraniano saiu com premiações e nomeações:

NOMEAÇÕES
* Oscar (perdeu para A vida é bela; também concorreu com Central do Brasil, de Walter Salles)
* AFI Festival de Los Angeles (Grande Prêmio do Júri)
* Prêmio da Associação de Críticos de Cinema da Argentina (Condor de Prata - Melhor Filme Estrangeiro)

PREMIAÇÕES
* Lucas - Festival Internacional de Filmes para Crianças e Adolescentes, de Frankfurt, Alemanha (Vencedor Categoria Infantil)
* Festival Mundial de Cinema de Montreal, Canadá (Vencedor de Prêmio do Público; Prêmio do Júri Ecumênico; Grande Prêmio das Américas; Prêmio FIPRESCI - Distinção Especial)
* Festival Fajr de Cinema do Irã (Melhor filme)
* Festival Internacional de Cinema de Newport, EUA (Melhor Filme Estrangeiro)
* Festival Internacional de Filmes Infantis de Oulu, Finlândia (Prêmio C.I.F.E.J.)
* Festival Internacional de Cinema da Singapura (Tela de Prata - Melhor Filme Asiático)
* Festival Internacional de Cinema de Warsaw, Polônia (Prêmio de Audiência)

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terça-feira, 12 de julho de 2011

27 curiosidades do cinema que talvez você não saiba



1. Existe uma película inédita de Star Wars.
George Lucas só pode ter tido um choque cerebral que fundiu os seus neurônios. Só assim para explicar que em 1978, depois da estréia do filme lhe ocorresse rodar para a televisão uma delirante aventura natalina "Star Wars: Holiday Special". O filme começa com Chewacka viajando a seu planeta natal para passar as festas natalinas em família, esta primeira parte do filme é completamente falada em Wockie, porteriormente aparecem o resto dos personagens e a película se converte em... um musical! Era tão ruim, mas tão ruim, que nenhuma televisão quis comprar os direitos de transmissão.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

[Você sabia?] Diretor dinamarquês Lars Von Trier é expulso da edição deste ano do Festival de Cannes

 O diretor dinamarquês Lars Von Trier, dos filmes Dogville, Anticristo e outros, foi expulso do Festival de Cannes nesta quinta-feira depois de comentários feitos durante uma coletiva de imprensa, aparentemente de brincadeira, em que declarava ser um nazista e um simpatizante de Hitler.

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domingo, 10 de julho de 2011

Entrevista com Majid Majidi, diretor de Filhos do Paraíso

Confira essa entrevista feita pelo jornalista Ross Anthony com o cineasta Majid Majidi, diretor de "Filhos do Paraíso" e "A cor do Paraíso", filmes que estão em cartaz na Mostra Cinema Persa, promovida pelo Coletivo Inovacine. (veja a nossa programação atualizada clicando aqui)


Ross Anthony: Como é fazer um filme no Iran?

Majid Majidi: O governo detém um monopólio sobre o estoque de películas e equipamentos. Então todo cineasta tem que ir até eles para alugar esses items. O governo emite licenças de exibição para os filmes, o que significa que eles podem banir um filme ou exigir que o modifiquem. Eles também os avaliam em méritos culturais e artísticos e recompensam filmes "Nota A" com direitos de anunciar nas mídias controladas pelo governo e exibições nos melhores cinemas. Enquanto cineastas "Nota C" podem ficar sem fazer filmes por um ano.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Conheça um pouco sobre o filme "Filhos do Paraíso", a ser exibido pelo Inovacine na próxima quarta-feira

Segue abaixo, texto de Theresa Catharina de Góes Campos, articulista da ABN, jornalista, escritora e professora universitária.

fonte: http://cinemairaniano.blogspot.com/2007/04/filhos-do-paraso.html 

Uma jóia de simplicidade, profundamente comovente e realista, "Filhos do Paraíso" (Children of Heaven - Iran, 1998 - 88 minutos - de Majid Majidi, que também escreveu o roteiro) foi candidato ao Oscar 1999 de Melhor Filme Estrangeiro. Do primeiro ao último fotograma, sua forma e seu conteúdo compõem um poema sobre a família pobre, lutando diariamente para manter suas necessidades básicas atendidas. Nada é fácil, nem mesmo ir à escola, quando irmão e irmã contam apenas com um par de sapatos.

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

[Você Sabia?] Filme do iraniano Jafar Panahi esteve na seleção oficial do Festival de Cannes

Um filme do diretor iraniano Jafar Panahi, condenado a seis anos de prisão e proibido de sair do país, foi exibido no dia 20 de maio dentro da seleção oficial do Festival de Cannes.

"In Film Nist ("Isto não é um filme"), de Jafar Panahi e Mojtaba Mirtahsmab, foi escolhido para integrar a sessão especial e será apresentado na sexta-feira 20 de maio", indicaram em um comunicado os organizadores do festival, que receberam "nos últimos dias" este filme "realizado em condições semiclandestinas".

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coletivo Inovacine apresenta Mostra Cinema Persa - 6 a 20 de julho

O Coletivo Inovacine retoma as atividades quarta-feira (6), às 15h, com a Mostra Cinema Persa. O primeiro a ser exibido será O Balão Branco (Badkonake Sefid, Irã, 1995, 80'). Serão exibidas três produções iranianas dos anos 90, dirigidas por dois importantes realizadores, a primeira pelo diretor Jafar Panahi e as duas seguintes pelo diretor Majid Majidi. Todas as sessões ocorrerão na Sala de Treinamento de RH – CAU 3 (Prédio dos Bancos), no campus da UEFS.


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